Pela criação de centros de interpretação.
Quantas vezes não nos deparámos já com edifícios com placas a indicar que são património do estado e que no entanto encontram-se devolutos à beira da estrada, degradando-se de dia para dia. Existem vários tipos de edifícios, mas talvez o exemplo mais familiar a todos sejam as Casas de Cantoneiros da antiga Junta Autónoma de Estradas.
A reconversão deste imóveis para usufruto cultural seria de todo o interesse, não só pela preservação de uma tipologia arquitectónica que marcou as nossas estradas e a vida de muitas famílias nas primeiras décadas/ meados do século XX, mas pela possibilidade de criação de uma infra-estrutura ou rede de conteúdos culturais que poderiam dinamizar a vida das populações próximas e ao mesmo tempo atrair o visitante a conhecer melhor a região contextualizando-o, tanto a nível Natural como Cultural (se é que existe esta dualidade.), explicar o porquê daqueles edifícios, os seus usos, funções, os equipamentos, entre tantos outros aspectos.
A própria iconografia e sinalética que as distinguem dos demais edifícios podem ser motivos interessantes para um estudo, assim como os painéis de azulejos que davam as indicações das distâncias, também inclusos na sinalética. Existem casos de preservação de edifícios deste tipo e consequente reaproveitamento para fins de sensibilização e interpretação relativas a questões ambientais e culturais (veja-se o caso do núcleo museológico de Cachopo), que poderiam servir de exemplo para o resto do país, mas que no entanto despontam como casos isolados e não como uma prática corrente. Mais uma vez, pode ser que um dia...
A reconversão deste imóveis para usufruto cultural seria de todo o interesse, não só pela preservação de uma tipologia arquitectónica que marcou as nossas estradas e a vida de muitas famílias nas primeiras décadas/ meados do século XX, mas pela possibilidade de criação de uma infra-estrutura ou rede de conteúdos culturais que poderiam dinamizar a vida das populações próximas e ao mesmo tempo atrair o visitante a conhecer melhor a região contextualizando-o, tanto a nível Natural como Cultural (se é que existe esta dualidade.), explicar o porquê daqueles edifícios, os seus usos, funções, os equipamentos, entre tantos outros aspectos.
A própria iconografia e sinalética que as distinguem dos demais edifícios podem ser motivos interessantes para um estudo, assim como os painéis de azulejos que davam as indicações das distâncias, também inclusos na sinalética. Existem casos de preservação de edifícios deste tipo e consequente reaproveitamento para fins de sensibilização e interpretação relativas a questões ambientais e culturais (veja-se o caso do núcleo museológico de Cachopo), que poderiam servir de exemplo para o resto do país, mas que no entanto despontam como casos isolados e não como uma prática corrente. Mais uma vez, pode ser que um dia...
Comentários
Já agora, será que sabes noticias do que se passa ai na sé de silves?
Quanto à Sé de Silves do pouco que sei, foi algum reboco que cedeu e a cobertura também não está nas melhores condições, julgo que caiu também qualquer coisa. Não sei ainda se já começaram a efectuar qualquer intervenção.